20 December 2006

Um causo de natal



Segunda-feira fui para a academia aonde eu malho e as professoras estavam vestidas a la Natal, uma como Papai Noel e outra como duende.

A brincadeira (sim, na academia de quando em quando temos brincadeiras para animar a malhação) era: cantar uma música de natal com uma palavra que elas estabaleciam.

E chegou a minha vez. E a palavra era estrela.

Ai eu pensei, pensei e comecei a cantar:

"Estrela brasileira no céu azul,
iluminando de norte a sul.
Mensagem de amor e paz,
nasceu Jesus, chegou o natal.
Papai noel voando a jato pelo céu,
trazendo um natal de felicidade,
e um ano novo cheio de prosperidade.
Varig, Varig, Varig"

E claro que todas cairam na risada.

Ai lá fui eu pensar: "Pô... a única música de natal que eu conheço com a palavra estrela é a música da Varig! fala sério!!!"

Realmente, sou muito publicitária!

23 November 2006

16 dias pelo fim da Violência contra as Mulheres

A Campanha 16 dias de Ativismo pelo fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização mundial criada para alertar e chamar a população para um problema social que deve ser combatido diariamente: a violência contra as mulheres. Dirigida a toda a sociedade, a mobilização dá ênfase às violências sofridas pelas mulheres, com o objetivo de prevenir, dar visibilidade à problemática e orientar sobre como proceder em situação de violência.


Criada em 1991, pelo Center for Women´s Global Leadership (Centro para a Liderança Global das Mulheres), a mobilização acontece em 130 países e, em 2006, completa 16 anos. A Campanha Mundial, neste ano, tem como tema central Os direitos humanos e a violência contras as mulheres. Assim, os 16 dias de ativismo são usados para fortalecer a auto-estima das mulheres vitimadas e estabelecer um elo simbólico entre a violência contra as mulheres e direitos humanos.


No Brasil, o lema adotado este ano é 16 anos de Campanha: assuma essa luta!A idéia é fazer um chamamento à sociedade pela adesão da causa, mostrar que esta é uma luta que deve ser abraçada por todas as pessoas, denunciar a violência contra as mulheres e evidenciar que é uma violação aos direitos humanos. De 20 de novembro a 10 de dezembro, a Campanha ganha as ruas de todo o Brasil, com o slogan adotado desde 2004, Uma vida sem violência é um direito das mulheres. O objetivo é despertar a consciência das pessoas para refletir sobre o assunto, encorajar e apoiar as mulheres a denunciar as situações de violência, em casa, no trabalho ou nos espaços públicos. E para que desenvolvam ações para por um fim a violência.


Este ano, a Campanha faz alusão aos 16 anos ao apresentar 16 segmentos de mulheres, com o objetivo de dar visibilidade às violências específicas sofridas por essas mulheres, e orientar as mulheres em situação de violência sobre os caminhos a serem percorridos para romper com o ciclo de silêncio e de agressões. Os segmentos são: lésbicas, meninas, jovens, negras, trabalhadoras urbanas, trabalhadoras rurais, trabalhadoras domésticas, portadoras de deficiência, mulheres encarceradas, portadoras do vírus HIV, profissionais do sexo, indígenas, idosas, donas de casa, migrantes e mulheres na política.


Realizada no Brasil desde seu lançamento em 1991, a partir de 2003 a AGENDE Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento, organização feminista da sociedade civil, sediada em Brasília, começou a promover a Campanha em âmbito nacional com a participação de um número significativo de organizações da sociedade civil, em especial as redes e articulações nacionais de mulheres, feministas e de direitos humanos, de órgãos governamentais, representações de Agências da ONU no Brasil, empresas públicas e privadas.


A forte articulação política e o engajamento de diversos segmentos da sociedade têm sensibilizado diversos atores políticos e os veículos de comunicação do País. Além do website e do Boletim Eletrônico da Campanha, uma ampla produção de materiais (folheto informativo, calendário, cartaz, camiseta, banner, VTs, CD com spots para rádio, cartilhas temáticas, outdoor e busdoor) subsidiam as múltiplas atividades realizadas em vários estados brasileiros e no Distrito Federal.

07 November 2006

O Voto das Mulheres solteiras

Conforme eu ví no blog da Denise, as mulheres solteiras votam pouco nas eleições dos EUA. Essa é uma campanha feita para aumentar o voto das mulheres.

06 November 2006

S.D.A.D.I.A

*Eu conheço muita gente que se parece com o personagem abaixo...



SÍNDROME DE DESORDEM DA ATENÇÃO DEFICITÁRIA NA IDADE AVANÇADA

A todos que já passaram do ponto. E quem não passou, não ria e tenha esperança, pois um dia vai chegar lá! Para quem já passou do ponto ou está com os mesmos sintomas, acabaram de descobrir o diagnóstico desta síndrome.

Explico melhor:
01. Outro dia decidi lavar o carro: peguei nas chaves e fui em direção à garagem, quando notei que tinha correspondência em cima da mesa.

02. OK, vou lavar o carro, mas antes vou dar uma olhadinha, pois pode ter alguma coisa urgente.

03. Ponho as chaves do carro na escrivaninha ao lado e, olhando o correio vejo que tem algumas contas para pagar e muita propaganda inútil, pelo que decido jogá-la fora, mas vejo que o cesto de lixo está cheio.

04. Então lá vou eu esvaziá-lo. Coloco as contas sobre a escrivaninha, mas lembro-me que há um banco eletrônico perto de casa e vou primeiro pagar as contas.

05. Coloco o cesto de lixo no chão, pego as contas e vou em direção à porta.

06. Onde está o cartão do banco? No bolso do casaco que vesti ontem.

07. Ao passar pela mesa de jantar, olho para uma cerveja que estava bebendo. Vou buscar o cartão, mas antes vou guardar a cerveja na geladeira.

08. Vou em direção à cozinha quando noto que a planta no vaso parece murcha, é melhor pôr água antes.

09. Coloco a cerveja na mesa da cozinha, quando... Ah! Achei os meus óculos! Estava à procura deles há horas! É melhor guardá-los já!

10. Pego num jarro, encho-o de água e vou em direção ao vaso.

11. Deixaram o controle remoto da televisão aqui em cima! À noite quando quisermos ligar a TV, ninguém vai se lembrar de procurar na cozinha. É melhor levá-lo já para a sala. Mas...

12. Ponho os óculos sobre a mesa e pego no controle remoto.

13. Coloco a água na planta, mas caiu um pouco no chão. Deixo o controle remoto no sofá e vou buscar um pano.

14. Vou andando pelo corredor e penso que precisava trocar a moldura deste quadro.

15. Estou andando e já não sei o que é que ia fazer!!!

16. Ah! Os óculos... Depois! Primeiro o pano. Pego nele.

17. Vou em direção ao vaso, mas vejo o cesto do lixo cheio.

18. Final do dia: o carro continua por lavar, as contas não foram pagas, a cerveja lá está, quentinha, a planta levou só metade da água, não sei do cartão do banco, nem onde estão as chaves do carro!

19. Quando tento entender porque é que não fiz nada hoje, fico atônito, pois estive ocupado o dia inteiro!

20. Percebo que isto é uma coisa muito séria e que tenho que ir ao médico, mas antes, acho que vou ver o resto do correio...

Hahahahaha.... isso é a cara da minha mãe... deve ser por isso que ela sempre se atrasa para tudo ahahahahhaa....

31 October 2006

Samhain - Ano Novo!

FELIZ ANO NOVO A TODAS AS PESSOAS QUE ME SÃO QUERIDAS!
Mais uma roda que acaba... Uma nova roda que começa, cheia de esperança!



O Samhain (pronuncia-se "sou-en é o mais importante dos oito Sabbats dos Bruxos.

Samhain é o antigo Ano Novo celta, o início da estação da cidra, um rito solene e o festival dos mortos. É o momento em que os espíritos dos seres amados e dos amigos já falecidos devem ser honrados. Houve uma época na história em que muitos acreditavam que era a noite em que os mortos retornavam para passear entre os vivos. A noite de Samhain é o momento ideal para fazer contato e receber mensagens do mundo dos espíritos.

Pensava-se que alguns fantasmas tinham natureza má e, para proteção, faziam-se lanternas de abóboras com faces horrendas e iluminadas, que eram carregadas como lanternas para afastar os espíritos malévolos. Na Escócia, as tradicionais lanternas Hallows eram esculpidas em nabos.

Era no Samhain que os druidas marcavam o seu gado e acasalavam as ovelhas para a Primavera seguinte. O excesso da criação era sacrificado às deidades da fertilidade, e queimavam-se efígies de vime de pessoas e cavalos, como oferendas sacrificiais. Diz-se que acender uma vela de cor laranja à meia-noite no Samhain e deixá-la queimar até o nascer do sol traz boa sorte.

As artes divinatórias, como a observação de bola de cristal e o jogo de runas, na noite mágica de Samhain, são tradições wiccanas, assim como ficar diante de um espelho e fazer um pedido secreto.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Samhain são maçãs, tortas de abóbora, avelãs, Bolos para os Mortos, milho, sonhos e bolos de amoras silvestres, cerveja, sidra e chás de ervas.

Outros detalhes
Incensos: maçã, heliotropo, menta, noz-moscada e sálvia. Cores das velas: preta, laranja. Pedras preciosas sagradas: todas as pedras negras, especialmente azeviche, obsidiana e ônix. Ervas ritualísticas tradicionais: bolotas, giesta, maçãs beladona, dictamo, fetos, linho, fumária, urze, verbasco, folhas do carvalho, abóboras, sálvia e palha.

Quer saber mais? Clica aqui!

12 October 2006

Dona Neide 12/10/1924 - 25/01/2006



Essa senhora aí na foto é a Dona Neide. Neide de Mattos Vidal. Acho que o nome dela de solteira era Neide Brusco de Mattos. Mas não posso dizer com certeza. Quando eu nasci, ela já era de Mattos Vidal e nunca ouvi chamarem ela por outro nome.

Ela é minha vó.

Vovó Neide tem uma história muito bacana. Filha de imigrantes italianos, quando era ainda um bebezinho, o meu bisavô, Ivo, morreu. Segundo reza a lenda, ele morreu de "nó nas tripas", mas também tem a versão de que ele foi envenenado por ser ativista anarquista... ehehehe

Com 4 filhos para criar, minha bisa, Thomazina, foi trabalhar. Apesar da família do Ivo ter dinheiro, a bisa não quis ficar sob os cuidados deles e isso acabou causando um racha na família. Bisa Thomazina foi trabalhar numa fábrica de chapéus. Minha avó ia com ela para a fábrica. Cresceu trabalhando.

Lá pelas tantas, quando estudava na Escola de Comércio de São Paulo, apaixonou-se pelo professor, o Sr. Geraldo Vidal, meu avô. Eles namoraram, casaram e tiveram 4 filhas. E seis netos. Eu sou a única menina da trupe.

Mas a vó Neide era guerreira. Queria ir para a Segunda Guerra Mundial, ajudar. Mas não pode se alistar porque tinha pouco peso. Não satisfeita ela foi brigadista contra incêndio. Tem uma foto dela de farda. Depois de casada começou a costurar. Depois, junto com a costura, dava aulas de corte e costura e chegou a ter uma escola só disso, ensinando o método centesimal, que eu aprendi mais tarde. Ela também coordenou grupos de bandeirantes em São José dos Campos.

Adorava viajar e conheceu muitos países do mundo, e várias partes do Brasil. Fui com ela para o Paraguai quando eu tinha 12 anos. Nunca vou me esquecer dessa viagem.

Quando meu avô se aposentou, mudaram de Brasília para Caraguatatuba, litoral de São Paulo. Lá se dedicou a um clube para a melhor idade e ajudava meu avô nas obras assistênciais que ele ajudava a manter.

Ano passado, depois de anos e anos convivendo com o Diabetes e todas as doenças que o acompanham, foi diagnosticada com câncer. Primeiro no intestino. Depois descobriram no pulmão. Dia 25 de janeiro ela foi embora para o país do verão eterno. Morreu no lindo jardim da casa dela, que ela amava tanto e cuidava com carinho.

Taí. Parabéns vovó pelo seu dia. Obrigada por tudo que me ensinou. Fique em paz. Nos vemos um dia.

06 October 2006

Mais sobre violência contra a mulher



Pesquisa da Organização Mundial de Saúde ilustra a extensão da violência
Elizabeth Rosenthal
Fonte: UOL

Um estudo internacional concluiu que a violência contra a mulher cometida por maridos ou parceiros é ampla, comum tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, em áreas urbanas e rurais.

Após entrevistarem quase 25.000 mulheres em 15 localidades de 10 países, pesquisadores da Organização Mundial de Saúde apuraram que os índices de violência de parceiros iam de 15% em Yokohama, Japão, até 71% no interior da Etiópia.

Em seis das localidades, de 50 a 75% das mulheres disseram que tinham sido sujeitas a violência doméstica moderada ou severa. Em 13, mais de 25% de todas as mulheres disseram que tinham sofrido tal violência no último ano.

"A violência por um parceiro íntimo é uma experiência comum no mundo todo", escreveram os autores do estudo, que está sendo publicado na edição desta semana do The Lancet, revista médica britânica. "Em todos as localidades, com a exceção de uma, as mulheres corriam risco muito maior de violência física ou sexual por um parceiro do que por outras pessoas."

O relatório diz que as áreas rurais tendem a ter índices mais altos de abuso do que as urbanas. Mas nenhuma área ficou imune. O estudo acrescenta uma dimensão importante a um corpo crescente de pesquisas sobre a violência contra as mulheres, um tópico movido mais por emoção do que por dados concretos no passado. Estudos anteriores tinham se concentrado principalmente em países desenvolvidos, especialmente nos EUA, disse Claudia Garcia-Moreno, pesquisadora da OMS em Genebra e coordenadora do estudo.

A maior parte do abuso pelos parceiros permanece escondida, e apenas uma pequena fração é informada às autoridades. "Sempre soubemos que a violência faz parte da vida da mulher, mas quando falávamos sobre isso antes, não éramos ouvidas - no passado, nos diziam: 'Prove. Prove que está acontecendo em nosso país'", disse Adrienne Germaine, diretora da Coalizão Internacional da Saúde da Mulher em Nova York. "Não posso enfatizar o quanto esse estudo é importante, e como é crucial a ONU estar patrocinando algo assim."

Para o estudo, 1.500 entrevistas foram conduzidas em pontos em Bangladesh, Brasil, Etiópia, Japão, Namíbia, Peru, Samoa, Sérvia, Tailândia e República Unida da Tanzânia. Em alguns dos países, os pesquisadores selecionaram populações urbanas e rurais para comparação.

O índice de abuso por parceiros está estimado entre 20 a 25% na União
Européia, segundo estudos, apesar de apenas uma fração minúscula dos casos ser levada à polícia. Nos EUA, em pesquisas nacionais dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, cerca de 25% das mulheres disseram ter sido atacadas fisicamente ou sexualmente pelo marido, parceiro ou namorado.

Na pesquisa da OMS que será divulgada na sexta-feira (06/10), de um quinto a dois terços das mulheres entrevistadas disseram que era a primeira vez que falavam do abuso a alguém, disse Garcia-Moreno. O próximo passo é determinar o que coloca as mulheres em risco de sofrer atos de violência, disseram os pesquisadores.

Frequentemente faço posts sobre a violência contra a mulher. O que mostra como é recorrente o tema na mídia, na sociedade. Pretendo escrever um sobre a glamourização da violência contra a mulher pela mídia. São recorrentes as cenas de estupro, espancamento, abusos psicológicos, etc... Tão receorrentes que as pessoas acham que é normal.

02 October 2006

Sufragettes e sufragetes...

O MOVIMENTO SUFRAGISTA

O sufrágio universal foi uma das principais conquistas dos homens da classe trabalhadora. Tal conquista, no entanto, não incluía o sufrágio feminino, que foi uma luta específica abrangendo mulheres de todas as classes. Teve lugar então uma mobilização de dois milhões de mulheres, tornando essa batalha um dos movimentos políticos de massas de maior significação no século XX. Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o sufrágio feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard.

Sufragetes americanas
Pode-se destacar, como pontapé inicial do movimento sufragista feminino americano, a Convenção dos Direitos da Mulher, convocada em Seneca Falls, em 1848. Nesta Convenção, redigiu-se uma tradução da Declaração de Independência dos Estados Unidos, que começava com a frase: "Acreditamos que estas verdades são evidentes: que todos os homens e mulheres foram criados iguais...". Só em 1920 foi concedido o voto às mulheres, terminando uma luta iniciada 72 anos antes.

Sufragetes inglesas
Na Inglaterra, a luta pelo direito de voto processou-se de forma semelhante à americana, tendo-se, no entanto, revestido na sua etapa final de características mais violentas. Por volta de 1913, as sufragistas inglesas dividem-se entre as "pacifistas" e as chamadas suffragettes, que, atuaram de forma cada vez mais radical, chegando a causar danos à propriedade e a outros bens materiais como forma de chamar a atenção. Só alcançaram este direito em 1928, depois de um longo processo de luta que se estendeu por mais de seis décadas.

Sufragetes Brasileiras
Em 1922, Berta Lutz fundava no Rio de Janeiro a "Federação Brasileira pelo Progresso Feminino" para reivindicar entre outras coisas o direito ao voto da mulher brasileira. Com a F. B. P. F Berta Lutz conseguiu entre outras coisas, tornar oficial o Dia das Mães, o Dia das Crianças e o Dia da Paz. Nos Estados Unidos, como presidente da União Interamericana de Mulheres, pediu garantias trabalhistas para a mulher operária e participou naquela ocasião do Congresso Pan-Americano da Mulher, realizado em Baltimore.
Em 1931, no Recife, era formada a "Cruzada Feminista Brasileira", que buscava entre inúmeras coisas, reivindicar o direito de voto ao lado da F. B. P. F de Berta. O que acontecia no exterior, principalmente as conquistas femininas, encontrava grande repercussão no Brasil, fazendo com que o Governo Provisório da República Nova acatasse algumas das reivindicações feministas. O direito de voto às mulheres é concedido em 1932.

Em 1934, São Paulo elege a primeira deputada federal, Dra. Cartola Pereira de Queirós. Abaixo, o discurso que ela proferiu em 13 de março de 1934:
"Além de representante feminina, única nesta Assembléia, sou, como todos os que aqui se encontram, uma brasileira, integrada nos destinos do seu país e identificada para sempre com os seus problemas. (...) Acolhe-nos, sempre, um ambiente amigo. Esta é a impressão que me deixa o convívio desta Casa. Nem um só momento me senti na presença de adversários. Porque nós, mulheres, precisamos ter sempre em mente que foi por decisão dos homens que nos foi concedido o direito de voto. E, se assim nos tratam eles hoje, é porque a mulher brasileira já demonstrou o quanto vale e o que é capaz de fazer pela sua gente. Num momento como este, em que se trata de refazer o arcabouço das nossas leis, era justo, portanto, que ela também fosse chamada a colaborar. (...) Quem observar a evolução da mulher na vida, não deixará por certo de compreender esta conquista, resultante da grande evolução industrial que se operou no mundo e que já repercutiu no nosso país. Não há muitos anos, o lar era a unidade produtora da sociedade. Tudo se fabricava ali: o açúcar, o azeite, a farinha, o pão, o tecido. E, como única operária, a mulher nele imperava, empregando todas as suas atividades. Mas, as condições de vida mudaram. As máquinas, a eletricidade, substituindo o trabalho do homem, deram novo aspecto à vida. As condições financeiras da família exigiram da mulher nova adaptação. Através do funcionalismo e da indústria, ela passou a colaborar na esfera econômica. E, o resultado dessa mudança, foi a necessidade que ela sentiu de uma educação mais completa. As moças passaram a estudar nas mesmas escolas que os rapazes, para obter as mesmas oportunidades na vida. E assim foi que ingressaram nas carreiras liberais. Essa nova situação despertou-lhes o interesse pelas questões políticas e administrativas, pelas questões sociais. O lugar que ocupo neste momento nada mais significa, portanto, do que o fruto dessa evolução".

Obrigada a todas as Sufragetes que nos possibilitaram o direito ao voto. Infelizmente, ontem, exercer esse direito foi na verdade uma obrigação idiota. Sem candidatos que valessem a pena, acabei votando por votar, na verdade pela obrigação imposta no direito ao voto. Votei, por vocês, que lutaram tanto para que eu pudesse ontem, 01/10/2006, chegar à urna eletrônica e digitar os números de cada uma dos “meus candidatos”. Tenho certeza que nunca passou pela cabeça de vocês essa podridão política que vivemos hoje nesse rincão chamado Brasil.

Meu voto vai para vocês, Sufragetes, hoje e sempre!

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26 September 2006

Savannah - Parte III

Savannah abriu os olhos. Estava exausta após mais uma noite sem sono tranqüilo. Respirou o mais profundamente que pode, mas ainda foi pouco. O ar lhe faltava, por mais que ela buscasse. Sua testa exibia o vinco, agora permanente, causado pela preocupação. O que aconteceria hoje? E amanhã?
Ela sabia que casa ainda estava com os enfeites da festa que nunca aconteceu. E talvez fosse essa a razão da falta de ar. Uma vaga esperança de que ainda houvesse tempo para festejos. Tempo ou razão?
Savannah deu força ao corpo e pode sentir alguns pontos doloridos, fruto das constantes mudanças de posição durante a noite de sono inconstante. Apenas mais uma das várias pelas quais ela estava passando. Mas não podia ficar deitada. Não agora. Ela ainda teria longas batalhas. Não se entregaria. Talvez, nunca tivesse sentido tanta vontade de lutar, mas igualmente tanto cansaço. Ela bebeu o resto de água do copo que passara uma noite tranqüila no criado-mudo. Mais uma busca por ar. Mais falta dele.
Savannah se olhou no espelho e viu pela luz refletida nele que o céu estava limpo e pensou: - Tempo de colheita. Tempo de batalha. O futuro ainda está por ser escrito.

Ophelia de Millais

John Everett Millais, juntamente a William Holman e Dante Gabriel Rossetti foram os membros fundandores de um grupo de artistas chamados "Pré-Rafaelitas", de 1848. Eles rejeitaram a arte do renascimento em favor da arte anterior a de Raphael, de Michelangelo e de Leonardo (15-16 séculos). O Pré-Rafaelitas focavam assuntos sérios e significativos e foram mais conhecidos por pintarem cenas da vida moderna e da literatura, frequentemente usando trajes antigos. Pintavam diretamente da natureza, com tanta veracidade quanto possível e com incrível atenção ao detalhe.

Ophelia é um dos trabalhos mais populares dos Pré-Rafaelitas. As obras de Shakespeare foram uma fonte freqüente da inspiração para pintores Vitorianos. A imagem de Millais, da morte trágica de Ophelia, após cair no córrego e se afogar, é uma das ilustrações as mais conhecidas da peça Hamlet, de Shakespeare.

20 September 2006

REPUBLICANDO: Acreditar para existir.... ou o inverso...

Vi no blog da Magie que Clarice Lispector disse que porque acreditava em anjos, eles existiam. Paulinho Moska diz: “Sonhos são como deuses. Quando não se acredita neles deixam de existir.” No filme “A História sem Fim”, todo um mundo está sendo ameaçado porque ninguém acreditava nele. Faz tempo que eu sentia uma vontade de escrever um post sobre acreditar. Ou melhor, deixar de acreditar.

Quando eu era pequena eu acreditava que iria me casar de branco, em uma igreja e cheguei a desenhar vários vestidos para mim, junto com uma amiga que eu acreditava iria estar eternamente ao meu lado. Eu acreditava que poderia ser uma bailarina, que fosse também bombeira e por sua vez também pilota de avião e morava em um trailer como aquele em que brincava de casinha no quintal da minha avó.

Eu acreditava no coelho e no Noel. Acreditava que existia um lugar cheio de anjinhos que tocavam harpa. E, claro, acreditava que um dos Menudos, Dominós e sei lá mais o que iria ser meu principe encantado, com quem eu seria feliz para sempre. Eu achava também que as crianças nasciam dos beijos que os pais davam na igreja e que o Globo Rural era o programa mais legal da tv brasileira.

Na adolescência deixei de acreditar no catolicismo e no coelho e no Noel. Enfrentando por anos a “realidade” do vestibular, deixei de acreditar que uma bailarina podia ser bombeira e pilota de avião. E percebi que não dá para morar no trailer do quintal da minha avó. Deixei de acreditar numa “primeira vez ideal”, sem a malícia e a violência que às vezes o sexo traz consigo. Descobri como dói quando somos desprezados. E deixei de acreditar que amores são sempre possíveis.

Já adulta, foi a duras penas que deixei de acreditar no romance perfeito, daqueles de cinema; em uma alma-gêmea que todos teríamos; que comédia romântica pode ser inspirada em fatos reais; que chegar na Austrália requer apenas juntar dinheiro; que amigos e amigas são eternos. Deixei de acreditar no casamento na igreja, no tal vestido branco e em ter filhos. Deixei de acreditar que basta queremos muito uma profissão para ela se concretizar; que pessoas não envenenariam meus cães; que chegar em casa é estar seguro. Que a medicina ocidental é infalível. Que as pessoas viveriam para sempre. Que o nosso mérito é sempre reconhecido.

“De tanto você não me dizer, eu fui perdendo a palavra. De tanto você não me sentir, eu fui perdendo o sentido. De tanto você não me querer, eu fui fazendo o mesmo”
(Juão França).

14 September 2006

Reconstruindo....



Estou quase fazendo aniversário... dia 20/11 faço 29 aninhos... E resolvi que é hora de me reconstruir. A idéia é viver melhor daqui para frente.

Ai resolvi fazer terapia. E hoje foi a primeira consulta. E foi ótimo.

Primeiro escolhi alguém que fosse de uma linha da psicologia que eu gostasse. Nunca conseguiria fazer terapia com um freudiano ou behaviorista. Num gosto dessas linhas..

Minha psicologa é Jungiana. E tem uma visão holistica das coisas. Eu curto visões holísticas. Acho que uma das inúmeras falhas que a medicina ocidental (bem como a sociedade ocidental) é separar as coisas. Mente, corpo e espírito são ligados. E acho que muito ligados.

A partir da mente, que eu acho que tem muito poder, vou curar as outras coisas... E abrir meu espírito.

Bem... hoje foi apenas o começo da reconstrução...

Uma música maravilhosa e um clip que tem tudo a ver!

Gnarls Barkley-Crazy

duca

04 September 2006

Semana da Pátria - Heroinas nacionais.. Cadê?

Saiu no Correio Brasiliense uma matéria falando sobre a falta de heroínas nacionais. Bem, devo destacar que elas existem. Sempre existiram. Mas a historiografia tradicional, prefere colocar as mulheres "dentro de casa", escondidinhas.... Bem, aqui vai a crítica.

Para a professora Diva Couto Gontijo Muniz, especialista em História das Mulheres no Programa de Pós-Graduação em História da UnB(E MIHA PROFESSORA, YES!): "As mulheres brasileiras nunca ficaram na janela vendo a banda passar. Não foi assim, foi escrito assim. É uma história que precisa e está sendo reescrita", comenta a historiadora da UnB. Em vários episódios, elas tiveram atuação importante.

Nomes de heroínas não faltam. Para o Coronel Manoel Soriano Neto, Historiador militar, lembra de pelo menos cinco mulheres que mereciam o título: Rosa da Fonseca, mãe do Marechal Deodoro da Fonseca, Anita Garibaldi, Ana Néri, Jovita Feitosa, que lutou na Guerra do Paraguai, e Clara Camarão, desconhecida de muitos brasileiros, era mulher de Antônio Felipe Camarão, o índio Poti. Guerreira, participou ao lado dele de várias campanas, inclusive a primeira Batalha dos Guararapes para a expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro.

Maria Quitéria (1792-1853)
Merece o título de primeira heroína brasileira. Ela cortou o cabelo, comprimiu os seios com tiras de pano, vestiu a farda de um cunhado e alistou-se com o nome dele (José Cordeiro de Medeiros) no Regimento de Artilharia para lutar pela expulsão dos portugueses e a independência da Bahia. Era o soldado Medeiros. Foi descoberta e transferida para o Batalhão dos Periquitos. Destacou-se por sua bravura e foi condecorada com a insígnia dos Cavaleiros da Imperial Ordem do Cruzeiro e é a patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Maria Quitéria é chamada heroína da independência. Era uma mulher bonita, que montava, caçava, manejava armas de fogo e dançava lundus com os escravos. Apesar do pioneirismo da sertaneja baiana, somente em 1992 as mulheres foram aceitas no Exército, mas até hoje não podem participar efetivamente das batalhas.

Segundo a Profa. Diva "A Imperatriz Leopoldina (casada com D.Pedro I) atuou ativamente no grupo pró-independência de José Bonifácio". Em agosto de 1822, com a iminência de uma guerra civil que pretendia separar a província de São Paulo do Brasil, D. Pedro passou temporariamente o poder à Leopoldina, nomenado-a Princesa Regente Interina do Brasil, com poderes legais para governar o país. E Foi ela que assinou o decreto da Independência, declarando o Brasil separado da metrópole. Não dava para esperar D. Pedro voltar da viagem a Santos, onde em 7 de setembro, às margens do Ipiranga, declarou a independência do Brasil de Portugal com o tal grito "independência ou morte". Foi dela também a idéia da primeira bandeira do Brasil: com o verde da família Bragança, de D. Pedro, e o amarelo ouro da família Habsburg, da qual descendia.

Joana Angélica de Jesus, abadessa do Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, em Salvador, é considerada mártir da independência da Bahia. Em 1822, os brasileiros baianos lutavam contra as tropas portuguesas, que não concordavam com a ruptura com a Corte. Os soldados cometiam excessos, invadiam casas de famílias e pretendiam entrar no convento. Joana Angélica ordenou às monjas que fujissem pelo quintal e pôs-se na entrada. Foi assassinada a golpes de baioneta. A revolta na Bahia continua até 2 de julho.

Anita Garibaldi (1821-1849)
Nasceu em Laguna, na então província de Santa Catarina. Desde 1835, os gaúchos estavam em luta aberta contra o Império, chefiados por Bento Gonçalves, na Guerra dos Farrapos. Os revoltosos pretendiam proclamar a República no Brasil. O italiano Giuseppe Garibaldi ofereceu seus serviços aos revoltosos do Rio Grande do Sul. Anita o conheceu na casa dos parentes da mãe da moça e apaixonaram-se e dias depois acertaram o plano de fuga. Ela participou bravamente dos combates, ao lado do marido.

Ana Néri (1814-1880)
Pioneira na enfermagem em campo de batalha, nasceu na Bahia. Quando a Guerra do Paraguai começou, em dezembro de 1864, ela morava em Salvador com três filhos. Em 8 de agosto de 1865, enviou ofício ao presidente da província oferecendo-se para trabalhar como enfermeira na guerra. Alegava dois motivos: atenuar o sofrimento dos que lutavam pela defesa da pátria e estar junto aos filhos, que já se achavam na frente de batalha. Ana não esperou a resposta e embarcou junto com o exército de voluntários em 13 de agosto de 1865.


Princesa Isabel
Filha de D. Pedro II, e neta, portanto, de Leopoldina, a princesa imperial e regente do Império no Brasil uniu-se aos partidários da abolição da escravatura. Financiava a alforria de ex-escravos com seu próprio dinheiro e apoiava a comunidade do Quilombo do Leblon, que cultivava camélias brancas, símbolo do abolicionismo. Por isso, é chamada hoje de A Princesa das Camélias. Em 13 de maio de 1888, ela assinou a Lei Áurea que extinguiu a escravidão no Brasil, contrariando os interesses da elite cafeeira. Era partidária de idéias modernas para a sua época, como o voto feminino e a reforma agrária.

21 August 2006

Porque todos nós sofremos...



Rem - Everybody Hurts

When your day is long/ Quando o dia é longo,
and the night/e a noite,
The night is yours alone/ A noite é somente sua,

When you're sure you've had enough/ Quando você tem certeza que já teve o bastante
of this life/ desta vida,
Well, hang on/ Bem, persista...

Don't let yourself go/ Não desista de si mesmo,
'cause everybody cries/ Pois todo mundo chora
and everybody hurts/ E todo mundo sofre,
sometimes.../ ás vezes...

Sometimes everything is wrong/ Às vezes tudo está errado,
Now it's time to sing along/ Agora é hora de cantar junto.
When your day is night alone/ Quando seu dia é noite, sozinho,
(hold on, hold on)/ (Agüente, agüente)
If you feel like letting go/ Se você tiver vontade de desistir
(hold on)/ (Agüente....)

If you think you've had too much/ Se você achar que teve demais
of this life/ desta vida,
Well hang on/ Bem, persista...

'Cause everybody hurts/ Pois todo mundo sofre,
Take comfort in your friends/ Consiga conforto em seus amigos.
Everybody hurts/ Todo mundo sofre...

Don't throw your hands, oh no/ Não se resigne, Oh, não!
Don't throw your hands/ Não se resigne

If you feel like you're alone/ Se você sentir como se estivesse sozinho.
no, no, no, you're not alone/ Não, não, não, você não está sozinho...

If you're on your own/ Se você está por sua própria conta
in this life/ nesta vida,
The days and nights are long/ Os dias e noites são longos,
When you think you've had too much/ Quando você sentir que teve demais
of this life,/ desta vida
to hang on/ Para persistir...

Well everybody hurts/ Bem, todo mundo sofre
sometimes, everybody cries/ Às vezes, todo mundo chora.
And everybody hurts .../ E todo mundo sofre
sometimes/ Às vezes...
But everybody hurts/ E todo mundo sofre
Sometimes/ Às vezes...

So hold on, hold on,/ Então agüente, agüente...
hold on, hold on, hold on,/ agüente, agüente, agüente,

hold on, hold on, hold on,/ agüente, agüente, agüente,
hold on, hold on,/ agüente, agüente,

Everybody hurts/ Todo mundo sofre...
You're not alone/ Você não está sozinho...

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Simplesmente uma das músicas mais bonitas de todos os tempos.
E o clipe, ducaralho.
Para todos nós, que sofremos.... em algum momento.

20 August 2006

The ONE Campaign

Campanha para fazer da pobreza mundial, história. Ela quer unir um por um para acabar com a pobreza no mundo. Apesar de ter um enfoque "americanos unidos para acabar com a pobreza", como a pobreza existe em todos os continentes, tem gente de todos os lugares participando. Gostei do vídeo.


14 August 2006

Deusa Hécate

Deusa tríplice lunar vinculada com o aspecto sombrio do disco lunar, tendo seu domínio em três dimensões: no Céu, na Terra e no Submundo - Ou, como as forças da Lua em vários reinos: Selene no Céu, Ártemis na Terra e Hécate no Mundo Inferior.

Na esfera humana, cabia-lhe presidir os três grandes mistérios: o nascimento, a vida e a morte. Seu nome significa "a distante, a remota", sendo ela vista como protetora dos lugares remotos, guardiã das estradas e dos caminhos.

Seu aspecto tríplice tornava-a especialmente presente nas encruzilhadas, onde os gregos podiam encontrar-se com facilidade com Hécate, razão por que os consideravam sagrados, erigindo aí com freqüência estátuas tricéfalas chamadas Hecatéias.

Os três símbolos sagrados de Hécate são: a Chave, por ser ela carcereira do Mundo Inferior; o Chicote, que revela o seu lado punitivo e seu papel de condutora das almas; e o Punhal, símbolo de seu poder espiritual, que mais tarde tornou-se o Athame das bruxas.

Todos os animais selvagens eram consagrados à Hécate e por isso, foi mostrada muitas vezes com três cabeças de animais: o cão, a serpente e o leão, ou alternadamente, o cão, o cavalo e o urso. Seus animais mais conhecidos são entretanto, o cão e o lobo e o cipreste era sua árvore sagrada.

Como Deusa Tríplice, podia aparecer na representação de um cão com três cabeças (cão da lua). Sua qualidade trina é representada também em estátuas posteriores, onde aparece como mulher tripla - Àrtemis (a Lua Cheia), Selene (a Lua em várias fases), Hécate (o lado negro da Lua Nova).

Hécate está associada a cura, profecias, visões, magia, Lua Nova, encantamentos, livrar-se do mal, riqueza, vitória, sabedoria, transformação, purificação, escolhas, renovação e regeneração.

Essa Deusa é uma deidade de muitos títulos e nomes - "A Mais Amável", "Rainha do Mundo dos Espíritos", "Deusa da Bruxaria".

Como Propylaia (Aquela que fica na frente do Portão), Hécate oferecia proteção contra o mal. Neste aspecto seu culto era realizado no portão da entrada, lugar onde eram colocadas as estátuas em sua homenagem.

Como Propolos (A Criada que Conduz), Hécate servia como guia de outras deidades. Exemplo deste fato, se dá quando ela conduz Deméter ao Mundo Inferior, para resgatar Perséfone das mãos de Hades.
Como Phophoros (Aquela que traz Luz) ela é portadora de duas tochas, que servem para iluminar o caminho em busca de nosso sombrio inconsciente.

Como Kourotrophos (Aquela que cuida das Crianças), Hécate estava associada às parteiras e era responsável pelo nascimento, já que os poderes que dão vida, também acarretam a morte.

Como Chthonia, ela está associada aos poderes da prática de magia.

Como Deusa-Anciã, Senhora do Mundo Inferior, era guardiã de Cérbero, o cão de Hades, o qual todas as almas deveriam enfrentar ao cruzar os portões do Submundo.

Foi a Deusa Hécate que introduziu o alho como amuleto de proteção contra inimigos, roubo, mau tempo e enfermidades. Todos os anos, a meia-noite do dia 13 de agosto (Noite do Festival de Hécate), deve-se depositar cabeças de alho em encruzilhadas como oferenda de sacrifício em nome de Hécate.

Heil Hecate, Senhora das bruxas, Senhora da magia, Senhora do caminho, minha senhora!

10 August 2006

Dois pontos no rosto. Quatro pontos na mão. Três pontos na perna. Um Ponto Final.


“A violência doméstica e familiar contra a mulher é a expressão mais perversa do desequilíbrio de poder entre homens e mulheres e é, ainda hoje, um grave problema mundial.” Minist. Nilcéa Freire

A nova lei altera o Código Penal e possibilita que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada quando ameaçarem a integridade física da mulher. Acaba o pagamento de multas ou cestas básicas. A violência doméstica é tipificada como uma das formas de violação dos direitos humanos. Esses crimes passam a ser julgados em varas criminais até a instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no âmbito dos Estados.

A lei prevê, ainda, inéditas medidas de proteção para a mulher que corre risco de vida, como o afastamento do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação física da mulher agredida e dos filhos.

A nova lei já é conhecida como Lei Maria da Penha entre os movimentos de defesa da mulher, em homenagem a Maria da Penha Maia, 60, vítima de violência doméstica em 1983. Aos 38 anos, Maria da Penha levou um tiro do marido, enquanto dormia. Mãe de três meninas, ficou quatro meses internada e hoje está numa cadeira de rodas. Quando voltou do hospital, enquanto esperava o processo judicial para que pudesse manter as filhas, ficou 15 dias presa em casa, submetida a choques no chuveiro.

O ex-marido, professor universitário, ficou apenas dois anos preso e hoje cumpre pena em regime aberto.

A lei dá cumprimento, finalmente, à Convenção para Punir, Prevenir e Erradicar a Violência contra a Mulher, da OEA, e à Convenção de Belém do Pará, ratificada pelo Estado brasileiro há 11 anos. O Brasil é o 18º país da América Latina a ter uma lei dessa natureza.

"Naturalizada" por séculos de cultura patriarcal e machista, a violência contra a mulher se configurou como questão pública, rompendo os limites estabelecidos pelas quatro paredes do lar por meio das vozes de milhares de mulheres que resolveram, há cerca de 30 anos, não mais se calar.

Originado em proposta elaborada por um consórcio de ONGs, foi discutido e reformulado por um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, e enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional.

Por meio da relatoria do projeto de lei, foram realizadas audiências públicas em Assembléias Legislativas das cinco regiões do país ao longo de 2005. As audiências contaram com intensa participação de entidades da sociedade civil. O produto desse processo foi um substitutivo acordado entre a relatora, o consórcio de ONGs e o Executivo federal. Em dezembro de 2005, o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e, em julho de 2006, no Senado Federal. Por unanimidade.

01 August 2006

Respirando no saquinho....

Ou,
"Sobre como a meritocracia perdeu para a puxa-sacocracia"

É foda. Eu queria ser puxa-saco. Sério mesmo. Até hoje não ví um puxa-saco se dar mal. O pior que pode acontecer com o puxa-saco é ficar na mesma posição, enquanto o chefe dele também não cresce.

E coitadinha da meritocracia. Sistema inviável e talvez por demais utópico onde as pessoas mais capazes, com mais qualidades, têm as suas qualidades reconhecidas e recebem aumentos e promoções.

A puxa-sacocracia é a subversão mais completa e edionda da Teoria da Seleção Natural, afinal, nenhuma espécie sobrevive por puxar mais o saco do meio ambiente. As espécies só sobrevivem se forem adaptadas para o meio em que estão.

Mas no mercado de trabalho a meritocracia não existe. Nem no público, nem no privado. A puxa-sacocracia predomina. As pessoas mais capazes (aquelas que sobreviveriam se a teoria da evolução fosse aplicada ao mercado de trabalho) ficam sub-sumidas no imenso mar de elogios e risadinhas, de presentinhos e galanteios cheios de segundas-intenções da puxa-sacocracia.

E aí vemos as injustiças pipocarem aqui e alí. É o amigo do futebol que vira gerente, a amiguinha da academia que vira assessora e por aí em diante..... Estudar? MBA? Que nada... O grande lance é ser puxa-saco....

18 July 2006

"Cai o rei de paus, cai o rei de ouros... "

Abaixo tem alguns trechos da entrevista da senadora Heloísa Helena ao jornal "Opção", na qual ela diz qual a sua posição sobre a proposta de legalização do aborto, encampada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Governo Federal.

Bom, infelizmente ela perdeu meu voto. Esse ano será o primeiro em que vou votar conscientemente em pessoas que tenham as mesmas "bandeiras" que as minhas. E a Helô mandou muito mal quando se mostrou absolutamente reacionária chamando a legalização do aborto de "curetagem da vida" (?!!). E infinitamente pior, mais ofensiva e machista foi dizer que o direito das mulheres à autonomia sobre seu próprio corpo é um "falso debate". Bom, nesse caso, a Helô e o ACM devem ter a mesma opinião.

Com a palavra a Senadora Helô Reacionária Helena:

O governo quer legalizar o aborto. A sra. é favorável à descriminalização do aborto?

Eu me considero uma feminista de carteirinha, mas sou contra. (...) Quanto ao aborto, acho um absurdo que, em pleno ano de 2005, se estabeleça como um avanço a curetagem de uma vida, com tudo o que foi desenvolvido no campo da contracepção. (...) Em defesa do aborto, as feministas alegam que a mulher deve ter autonomia sobre seu próprio corpo. O debate sobre a autonomia do corpo feminino é um falso debate. Por exemplo, se eu tivesse total autonomia sobre o meu corpo, eu poderia tirar um feto com apenas um mês e meio de vida, com dois meses, com três meses, ou com cinco meses, não faria diferença. Se eu posso esvaziar do meu corpo qualquer coisa que eu não queira, então não faria sentido estabelecer limites para o aborto. (...) [Helô... É mais fácil conseguirmos alegalização do aborto se for nos primeiros momentos do que para a gravidez avançada!!!!] O que o Estado brasileiro precisa fazer é tratar da saúde da mulher. As mulheres que fazem aborto devem ser acolhidas com toda generosidade para que não voltem a fazê-lo. Hoje, a mulher vai ao hospital, faz a curetagem e o Estado não faz mais nada, espera que ela volte para fazer outro aborto. Se ela já foi submetida por toda uma estrutura emocional e social a fazer o aborto, é preciso que o Estado crie possibilidades para que ela não volte a se submeter a essa experiência tão dolorosa. [Ohh! Um lapso de bom-senso! Agora sim está parecendo uma feminista] O Estado está sendo negligente, não faz nada, e ainda apresenta como algo revolucionário e avançado a curetagem de uma vida. [Pronto! pisou na bola novamente]

E a disseminação da pílula do dia seguinte nas farmácias e nos postos de saúde? A sra. aprova?

Temos que tratar da saúde reprodutiva [Eu prefiro o termo direitos reprodutivos] da mulher de forma muito mais conseqüente do que apenas oferecer uma pílula. A mesma relação que leva uma mulher a buscar a pílula do dia seguinte pode tê-la levado a se contaminar pela Aids. Portanto, a saúde reprodutiva da mulher e do homem não é uma coisa simples. (...) Mas curetar uma vida no ano 2005 não é uma proposta avançada. [Santa Ignorância Batman!] (...).

E ainda tem essa pérola...
"Minhas primeiras leituras foram a Bíblia e um comunista: Graciliano Ramos. Quem é cristão tem que ser socialista. Quem serve ao capital vira churrasco do demônio"

E agora ? Em quem votar? No carinha da Opus Dei, no way! Na reacionária, no way! No que não sabe nada, não viu nada, no way!

13 July 2006

Dia do Rock!!!!!

O dia 13 de julho pode passar batido para milhares de pessoas, mas os apreciadores de rock certamente se lembrarão do famoso e humanitário Festival Live Aid, um evento contra a fome na Etiópia e que aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia. Em prol desse movimento, participaram grandes nomes, como Duran Duran, Santana, Bob Dylan, The Who, Queen. E foi por causa dessa ação conjunta de roqueiros, que 13 de julho foi oficializado como o Dia Mundial do Rock.

EU AMO O ROCK!

Ele surgiu nos Estados Unidos na década de 1950, unindo um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular.

No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.

Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan.

Em 1969, o Festival de Woodstock une, sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens em um concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin, The Who, e tantos outros!

Nos Anos 70 surge uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.

Anos 80 e o new wave faz sucesso com as bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police. Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.

Fusões e experimentações marcam os anos 90, e bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.

O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz da cantora Celly Campello, que estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960.

Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

Em homenagem ao MARAVILHOSO, INCOMPARÁVEL, INCRIVEL Rock hoje passarei o dia todo ouvindo a ele....

28 June 2006

A Torre Negra

Eu sou fã do Stephen King, o mestre do suspense. Sou fã da literatura de "fácil" digestão do mestre, da forma como ele escreve e descreve situações de arrepirar o cabelinho da nuca. Infelizmente as adaptações de suas obras para o cinema, na sua grande maioria deixam a desejar, exceto pelos maravilhosos "À Espera de um Milagre" e " O Iluminado versão 1".

Já lí vááários livros do mestre. Até que em um deles me deparei com a história de Roland de Gilead, o último pistoleiro da Terra Média. De fato, o mestre plantou um capítulo sobre Roland em um dos seus livros, pois ainda não havia acabado a saga de "The Dark Tower" ou A Torre Negra. King levou vinte anos para escrever a história de Roland e da sua busca pela torre. Ele foi inspirado pelo incrível Tolken. Nunca foi pretensão dele competir com a história do anel, mas escreveu uma saga que de parecido com a dos Hobits só tem as partes mais sombrias.

A história de Roland é dura, triste, e fala de muitas coisas. Fala da busca incansável, do crescimento pelo qual todos passamos, pela necessidade ou não de companheiros. Mas uma das mais belas coisas da saga é a lição do Pistoleiro. Por sinal, Roland é o último deles, porque "seu mundo seguiu em frente" como dizem nos livros.

"Eu não miro com a mão; aquele que mira com a mão esqueceu o rosto de seu pai. - Eu miro com o olho. Eu não atiro com a mão; aquele que atira com a mão esqueceu o rosto de seu pai. Eu atiro com a mente. Eu não mato com a arma; aquela que mata com a arma esqueceu o rosto de seu pai. Eu mato com o coração. "

Esse aqui é um vídeozinho com passagens da história de Roland contada em 7 livros. Eu ainda estou lendo o 5.

23 June 2006

Ai Se Sêsse!

O espetacular Lirinha, do Cordel do fogo encantado, recitando o poema do Zé da Luz.

21 June 2006

CITP (I'm a little blue)

Viajar é sair das CITP - Condições ideais de temperatura e pressão. Por isso viajar é estar disposto a ver e aprender as lições que as viagens, invariávelmente, nos ensinam... Nunca voltamos das viagens como saímos. Eu definitivamente não voltei da última, a mesma.

No Elevador do Filho de Deus
Elisa Lucinda

A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida
Que eu já tô ficando craque em ressurreição.
Bobeou eu tô morrendo
Na minha extrema pulsão
Na minha extrema-unção
Na minha extrema menção
de acordar viva todo dia
Há dores que sinceramente eu não resolvo
sinceramente sucumbo
Há nós que não dissolvo
e me torno moribundo de doer daquele corte
do haver sangramento e forte
que vem no mesmo malote das coisas queridas
Vem
dentro dos amores
dentro das perdas de coisas antes possuídas
dentro das alegrias havidas
Há porradas que não tem saída
há um monte de "não era isso que eu queria"
Outro dia, acabei de morrer
depois de uma crise sobre o existencialismo
3º mundo, ideologia e inflação...
E quando penso que não
me vejo ressurgida no banheiro
feito punheteiro de chuveiro
Sem cor, sem fala
nem informática nem cabala
eu era uma espécie de Lázara
poeta ressucitada
passaporte sem mala
com destino de nada!
A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida
ensaiar mil vezes a séria despedida
a morte real do gastamento do corpo
a coisa mal resolvida
daquela morte florida
cheia de pêsames nos ombros dos parentes chorosos
cheio do sorriso culpado dos inimigos invejosos
que já to ficando especialista em renascimento
Hoje, praticamente, eu morro quando quero:
às vezes só porque não foi um
bom desfecho
ou porque eu não concordo
Ou uma bela puxada no tapete
ou porque eu mesma me enrolo
Não dá outra: tiro o chinelo...
E dou uma morrida!
Não atendo telefone, campainha...
Fico aí camisolenta em estado de éter
nem zangada, nem histérica, nem puta da vida!
Tô nocauteada, tô morrida!
Morte cotidiana é boa porque além de ser uma pausa
não tem aquela ansiedade para entrar em cena
É uma espécie de venda
uma espécie de encomenda que a gente faz
pra ter depois ter um produto com maior resistência
onde a gente se recolhe (e quem não assume nega)
e fica feito a justiça: cega
Depois acorda bela
corta os cabelos
muda a maquiagem
reinventa modelos
reencontra os amigos que fazem a velha e merecida
pergunta ao teu eu: "Onde cê tava? Tava sumida, morreu?"
E a gente com aquela cara de fantasma moderno,
de expersona falida:
- Não, tava só deprimida.
* Foi a Maridorim, de Sampa que me mandou esse poema. Tudo a ver com o agora...

13 June 2006

Muppets - Mahna Mahna

Porque hoje é dia de jogo do Brasil, de sair mais cedo do trabalho, de ir para a casa da galera fazer churrasco. Porque, no Brasil, é sempre mahna mahna!

12 June 2006

Da coisa de viajar

“Eu vou para onde a ponta do meu sapato apontar”... Essa frase deve ser um dos mantras de quem gosta de viajar. Eu, particularmente, sou apaixonada.

Com papi e mami fui para Águas de São Pedro, Garopaba, Curitiba, Blumenal, Florianópolis, Petrópolis, Vitória, Arraial da Ajuda, Miami e Orlando (Disney).

Com minha vó Neyde para Foz do Iguaçu/Paraguai/Argentina comprar muamba.

Em 3 vezes fui para o Rancho Ranieri, um acampamento de férias super mega legal. E duas para o Sítio do Carroção, outro acampamento que eu ia com a escola. E com ela fui também duas vezes para Angra dos Reis, na famosa Escola do Mar, do Colégio Objetivo Júnior.

E por falar em Angra, fui para Ilha Grande com a dinda Deila, tio Harri e primos...

Também fui para Bahia 3 vezes. Na primeira fui a Morro, Arraial, Trancoso e Caraíva. A segunda, a Morro e Itacaré. E a terceira, a Morro e Salvador (e arredores). Deu para perceber que eu gosto pouco de Morro de São Paulo né?

Da Bahia também conheci Lençóis, entrada para a Chapada Diamantina.

Nos encontros de estudantes da História tive o prazer de conhecer Caxias do Sul e Belo Horizonte e tive a pior das viagens, para Belém do Pará, onde nunca mais quero voltar...

Num festival de Propaganda fui para Gramado e Porto Alegre. E dá-lhe vinho e queijo.

Em Buenos Aires, primeira trip sozinha, fiquei dez dias, conhecendo a cidade e as gentes do mundo todo no albergue. Foi um reveillon inesquecível.

Conheci o maior São João do planeta, em Caruaru, para filmar com o papi. Aproveitei para conhecer um pouco de Recife e Olinda assim, vapt-vupt, com um daqueles guias que falam tudo decorado.

Europa (Itália-Suiça-França-Inglaterra-Holanda-Espanha), eu e meu boy, em 43 dias de muita mochila, muito trem e avião e aproximadamente 600 fotos.

Com o boy também passei o carnaval em Diamantina, fui para Pirenópolis e para Búzios, além da Chapada dos Veadeiros. E já estivemos em Goiás Velho também.

Do litora de Sampa conheço de Ubatuba a Santos e Praia Grande (mas nunca fui para o Guarujá). E alí pertinho conheço Parati.

Bom... todo esse blábláblá é porque estou lançando a campanha "Em promoção, eu vôo", que tem o objetivo de sensibilizar as companhias aéreas brasileiras. A idéia é que as promoções sejam mais frequentes e que não seja tão difícil comprar uma passagem tão baratinha. Vamos nos mobilizar para que as companhias de aviação brasileiras continuem com as promoções de passagens a R$ 25 e 50 reais.

Para que todos os Brasileiros possam viajar, conhecer novos lugares, ampliar seus horizonte, matar a fome de viagem e de saber. Viajar é conhecer, aprender, compreender.
Viajar é preciso. Sempre.

Se você estiver de acordo com a campanha, copie o selinho e coloque no seu blog.

05 June 2006

Breves (t6o sem tempo...)

Estava eu andando pelas Lojas Americanas lá do Setor Comercial, onde eu tinha ido comprar barrinhas de cereal sabor brigadeiro (que é a única que eu como porque não tem nenhuma daquelas coisas horrorosas tipo uva passa, aveia, côco, banana e afins) e de repente, não mais que de repente, no meio de umas tantas pantufas normais, eu me deparei com essa aqui...
Claro que eu comprei. No momento em que olhei para elas tiver certeza de que eram pantufas mágicas. Agora que sou dona delas vou ter que descobrir como elas funcionam... Afinal, nada tão colorido pode ser simplismente uma pantufa, concordam?

Mudando de assunto...

Essa aqui foi a música que eu mais gostei ontem lá no Porão do Rock. Vai ser a trilha sonora das eleições para mim. Acho até que vou fazer uma camiseta com ela e alguma imagem porreta... Infelizmente não consegui nenhum link legal para disponibilizar ela para vocês ouvirem, mas é do CD ao vivo dos Titãs na MTV.

Vossa Excelência
Titãs

Composição: P. Miklos, T. Bellotto, C.Gavin

Estão nas mangas dos Senhores Ministros
Nas capas dos Senhores Magistrados
Nas golas dos Senhores Deputados
Nos fundilhos dos Senhores Vereadores
Nas perucas dos Senhores Senadores
Senhores!
Senhores!
Senhores!
Minha Senhora!
Senhores!
Senhores!
Filha da Puta!
Bandido!
Corrupto!
Ladrão!
Sorrindo para a câmera
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmeras
Sem saber que são filmados
Um dia o sol ainda vai nascer
Quadrado
Isso não prova nada!
Sob pressão da opinião pública
É que não haveremos de tomar nenhuma decisão!
Vamos esperar que tudo caia no esquecimento
Aí então...
Faça-se a justiça!
Vamos arrumar vossas acomodações, Excelência.
Filha da Puta! Senhores! Corrupto!
Senhores! Bandido! Senhores! Ladrão!

23 May 2006

Ah, se eu fosse....



  1. Um animal, seria uma coruja.
  2. Um carro, seria um Jipe Willys.
  3. Uma flor, seria uma de maracujá.
  4. Um ator, seria o Jonnhy Deep
  5. Um filme, seria "E o vento Levou..".
  6. Um super-herói, seria o Batman.
  7. Um elemento, seria a prata.
  8. Um planeta, seria Netuno.
  9. Um país, seria a Australia.
  10. Um esporte, seria Ginástica Olímpica.
  11. Um desenho animado, seria Caverna do Dragão.
  12. Um livro, seria "O guia do mochileiro das galáxias".
  13. Um seriado, Seria "Arquivo X".
  14. Uma lenda, seria Pandora.
  15. Uma cantora, seria a Shirley Manson (do Garbage).
  16. Uma comida, seria um nhoque.
  17. Uma fruta, seria um guaraná.
  18. Uma atriz, seria a Sigourney Weaver.
  19. Uma banda, seria o Pink Floyd.
  20. Uma superstição, seria quebrar o espelho dá 7 anos de azar.
  21. Uma arte, seria o cinema.
  22. Uma bebida, seria chá mate.
  23. Uma estação, seria o outono.

* Esse post foi inspirado no "Confessions on the dance floor" da Denise, usando a tecnologia que ela ensinou no Sindrome de Estocolmo.

22 May 2006

Vandalismo ou (intolerância) religios@

Religião: culto prestado a uma divindade; crença na existência de um ente supremo como causa, fim ou lei universal; conjunto de dogmas e práticas próprias de uma confissão religiosa; a manifestação desse tipo de crença por meio de doutrinas e rituais próprios; crença, devoção, piedade; reverência às coisas sagradas; qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica etc; vida religiosa.

Eu sou bruxa, wiccaniana e apesar de nunca ter sofrido preconceito por causa da minha fé, sei que ela existe. E muitas vezes eu não declaro minha fé justamente para evitar o disse-que-me-disse, o blábláblá. E também porque demora um bom tempo até explicar por alto o que é a bruxaria, a Wicca e “não, a gente não mata criancinha”, “não a gente não faz sacrifício de animais” etc..

Na Wicca podemos cultuar os orixás, mas não como são cultuados nas religiões afro-brasileiras. Como a Wicca permite o culto a todas às representações da Deusa e do Deus, podemos nos nossos rituais adorar às divindades africanas, japonesas, havaianas, gregas, egípcias, etc, etc, etc....

Hoje, no Correio Brasiliense, tem uma reportagem sobre o “vandalismo” que está destruindo pouco a pouco umas estátuas de orixás que enfeitam um ponto turístico aqui de Brasília. 5 das 16 estátuas de orixás criadas por um artista plástico para decoração da Prainha já foram destruídas. As imagens têm 1,50m, de fibras de plástico e são presas aos pedestais de concreto por vergalhões de ferro.

A Praça dos Orixás foi inaugurada em 2000. É um dos pontos turísticos mais visitados do Distrito Federal, seja pela visão que descortina do Lago Paranoá, seja pelas esculturas. Cada uma das divindades custou ao GDF R$ 4,5 mil, mas, no mercado de artes, o valor delas varia entre R$ 20 mil e R$ 25 mil. (ponto importante. Estão destruindo um patrimônio público que é valiosíssimo).

Na madrugada de sábado, um grupo de pessoas ainda não identificadas promoveu novo ato de vandalismo (leia-se intolerância religiosa) contra o espaço que celebra os cultos afro-brasileiros: foram derrubadas as imagens de Xangô – o deus justiceiro, e a de Oxalá – o deus da paz. Em 15 de abril, a vítima havia sido Oxóssi – o deus da caça. Em dezembro de 2005, a estátua de Iemanjá foi queimada e três meses antes, a imagem de Nanã havia sido arrancada e jogada em um depósito de entulhos da Candangolândia.

Para o coordenador local da Federação Nacional do Culto Afro-brasileiro, não há dúvidas que o vandalismo praticado seguidamente contra as imagens de orixás é motivado pela intolerância religiosa. “Se houvessem invadido uma igreja para destruir a figura de um santo, haveria uma mobilização muito maior entre as autoridades e entre os políticos. Aqui, temos pedido iluminação e policiamento e ninguém nos escuta”, desabafa. (ESSE É O PONTO. É assim que a pretensa tolerância religiosa se manifesta. Ainda que esteja na constituição brasileira, na prática não se vê essa liberdade religiosa...)


Xangô
Deus do raio, do trovão, da justiça e do fogo. É um orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro. Costuma se dizer que Xangô castiga os mentirosos e malfeitores.
Oxalá
É o orixá responsável pela criação do mundo e dos homens. Ligado a paz e a paciência é considerado uma das mais poderosas divindades das religiões afro-brasileiras.
Nanã
É considerada o "orixá mais antigo do mundo". Deusa das chuvas, senhora da morte, é responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e de saída (desencarne) da vida.
Oxóssi
É o deus da caça e da fartura, protege a natureza – especialmente, as florestas. É o patrono de Ketu, principal corrente do candomblé praticado no Brasil.
Iemanjá
No Brasil, Iemanjá é um orixá dos mais populares. Está ligado ao mar. É a grande mãe, vaidosa e zelosa por seus filhos que, em retribuição, costumam presenteá-la com flores, perfumes.

16 May 2006

Uma canção por São Paulo

Do the Evolution - Pearl Jam



I'm ahead, I'm the man - Eu estou a frente
I'm the first mammal to wear pants, yeah - Eu sou o primeiro mamífero a usar calças
I'm at peace with my lust - Eu estou em paz com minha luxúria
I can kill 'cause in god I trust, yeah - Eu posso matar pois em Deus eu confio, yeah
It's evolution, baby - É a evolução, baby

I'm a beast, I'm the man - Eu sou uma besta, Eu sou o homem
Having stocks on the day of the crash - Comprando ações no dia da quebra, yeah
On the loose, I'm a truck - Desengatado, eu sou um caminhão
All the rolling hills I'll flatten them out, yeah - Todas as colinas rolantes, eu irei aplanar todas elas, yeah
It's herd behavior, uh huh - É comportamento de rebanho, uh huh
It's evolution, baby - É a evolução baby

Admire me, admire my home - Me admire, admire meu lar
Admire my son, he's my clone - Admire meu filho, ele é meu clone
Yeah, yeah, yeah, yeah
This land is mine, this land is free - Esta terra é minha, esta terra é livre
I'll do what i want yet irresponsibly - Eu faço o que eu quiser, irresponsavelmente
It's evolution, baby - É a evolução baby

I'm a thief, I'm a liar - Eu sou um ladrão, Eu sou um mentiroso
There's my church - Esta é minha igreja,
I sing in the choir: - eu canto no coro:
Hallelujah, hallelujah - Aleluia, Aleluia

Admire me, admire my home - Me admire, admire meu lar
Admire my song, admire my clothes - Admire minha música, admire minhas roupas
'Cause we know appetite for a nightly feast - Porque nós conhecemos o apetite por um banquete noturno
Those ignorant indians got nothing on me - Esses índios ignorantes não tem nada comigo
Nothing, why? - Nada, por que?
Because, it's evolution, baby! - Porque é a evolução, baby!

I am ahead, I am advanced - Eu estou a frente, Eu sou avançado,
I am the first mammal to make plans, yeah - Eu sou o primeiro mamífero a fazer planos, yeah
I crawled the Earth, but now I'm higher - Eu rastejei pela terra, mas agora eu estou alto
Twenty-ten, watch it go to fire - 2010, assista isso ir para o fogo
It's evolution, baby - É a evolução, baby!
It's evolution baby - É a evolução, baby!
Do the evolution - Faça a evolução
Come on - Venha
Come on, come on – Venha, Venha

A maior cidade do Brasil, a maior da América do Sul, a 5ª maior do mundo, capital cosmopolita, dominada por uma organização criminosa que impõe medo à população e deixa os políticos sem saber para onde correr. Direitos humanos? Como assim? Eu colocava todos desse maldito PCC no paredão e mandava bala. Depois mandava a conta para a família. Não, eles não são inocentes. Eles são terroristas e sabem muito bem como agir para causar o terror e a impotência... Bala neles. Paz para nós. Choro por ti, São Paulo.

12 May 2006

Iridologia

Sexta-feira passada eu fui a um iridologista. Anos atrás eu tinha ido a outro e fiquei muito satisfeita com os resultados do tratamento. Aí, resolvi experimentar novamente. Fui a um outro especialista que havia sido muito bem recomendado e saí de lá deslumbrada. O diagnóstico foi mais que preciso, matou na unha várias coisas que eu sinto e explicou o porque. Ou seja, foi duca.
Eu sou fã da medicina alternativa e acredito piamente que ela funciona.
Para a iridologia, o exame da íris pode estabelecer o estado de saúde de cada indivíduo e até avaliar sua personalidade. Desde o antigo Egito e entre os hebreus já era largamente praticada. Documentos encontrados entre 1000 e 200 a.C. se referem à leitura das doenças através dos olhos.

Mas a moderna iridologia surgiu no fim do séc. XIX, através da obra de um médico húngaro, que quando rapaz, ao capturar uma coruja, acidentalmente quebrou-lhe uma das patas. Pouco depois, notou o aparecimento de uma listra escura na parte inferior do olho do pássaro. Pôs uma tala na pata da coruja, cuidou dela e continuou observando.

Com o passar do tempo, viu que, nos olhos da ave, em lugar da listra negra, havia linhas brancas e sinuosas. Essa descoberta acabou por deixá-lo fascinado, e, ao se formar em medicina, passou a estudar os olhos de diversos pacientes, usando um enfoque inverso: diagnosticava a doença que os acometia e tentava verificar se espelhava em seus olhos e como.

Segundo estudiosos do assunto, a íris se acha em comunicação com o sistema cérebro-espinhal, razão pela qual qualquer alteração do equilíbrio corporal pode se exprimir através da dilatação ou constrição da musculatura ocular. O olho humano é composto de fibras, que quanto mais compactas, mais sadio é o indivíduo. Ao contrário, se estão dilatadas, apresentando diversos desenhos, isso significa que existe algum tipo de disfunção orgânica. 0 exame do olho permite descobrir qual é.

A leitura dessas modificações permite revelar, assim, eventuais perturbações no corpo, bem como indicações sobre o gênero de problema: simples inflamações, proliferação de tumores benignos ou malignos, etc.

24 April 2006

Três letrinhas e muito mais....

HPV (sigla em inglês para Human Papiloma Virus) é uma família de vírus com mais de 80 tipos. Vive na pele e nas mucosas genitais tais como vulva, vagina, colo de útero e pênis e é adquirido através de contato sexual.

Nos genitais, se manifestam de duas maneiras: as verrugas genitais que aparecem na vagina, pênis e anus; ou, microscópica, que aparece no pênis, vagina e colo de útero. Alguns tipos que infectam a região genital podem ocasionar lesões que, se não tratadas, se transformam em câncer de colo do útero.

Cerca de 30% das mulheres entre 15 e 60 anos apresentam o HPV. Porém essa é apenas a ponta do iceberg porque muita gente é portador e não sabe. Geralmente, a infecção não resulta em câncer, mas 99% das mulheres que têm câncer do colo uterino, foram antes infectadas por este vírus. No Brasil, cerca de 7 mil mulheres morrem anualmente por esse tipo de tumor.

Em seus estágios iniciais, as doenças causadas pelo HPV podem ser tratadas com sucesso em cerca de 90% dos casos, impedindo que a paciente tenha maiores complicações no futuro. Apesar de ser controlável, ainda não há cura contra o vírus e uma vacina está em fase de testes. Deve ser feito o acompanhamento sistemático e não se esquecer que a melhor arma contra o HPV é a prevenção e se fazer o diagnóstico o quanto antes. É importante que o parceiro também procure um médico para verificar se ele está com o vírus.

O vírus pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, apesar de poder ser transmitido. Pode entrar em ação em determinadas situações como na gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do organismo fica abalada. A mulher tanto pode sentir uma leve coceira, ter dor durante a relação sexual ou notar um corrimento. O mais comum é não perceber qualquer alteração em seu corpo.

Uma vez detectado, e se estiver causando lesão específica, as células do local devem ser submetidas a destruição química ou física. O HPV pode ser detectado através dos seguintes exames:

Papanicolau: É o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas sim, as alterações que ele pode causar nas células.
Colposcopia: Exame feito por um aparelho chamado colposcópio, que aumenta o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões.
Biópsia: É a retirada de um pequeno pedaço de tecido para análise.
Captura Híbrida: É o exame mais moderno para fazer o diagnóstico do HPV. Consegue diagnosticar a presença do vírus mesmo antes da paciente ter qualquer sintoma. Esse é o único exame capaz de dizer com certeza se a infecção existe ou não.

Mulherada! É para ficarmos espertas e ligadas.... Sempre!

11 April 2006

Como assim cidadania?

Várias vezes ouço falar que é preciso dar cidadania... Mas o que exatamente seria “dar cidadania" a alguém? Sim, pergunto isso porque normalmente falam dessa tal cidadania se referindo aos miseráveis dos sinais de trânsito, aos mendigos que vivem sob as pontes, aos milhares de João e Maria ninguém que existem espalhados pelo Brasil a fora.

E sinceramente eu acho que cidadania quer dizer imposto. E explico porque.

A maior parte das pessoas que convive comigo sabe da tortura pela qual eu e os moradores do meu prédio estamos passando há meses por causa de uma trupe de bêbados mendigos que resolveram escolher a frente do prédio para morar. Nós, que temos que acordar às 6, 7 da manhã para irmos trabalhar, para ganharmos nosso dinheiro para pagarmos a cidadania, digo, os impostos, para termos direito à “saúde”, “educação”, “segurança”, ficamos acordados muitas noites por causa da arruaça que eles fazem.

Já chamamos a polícia tantas vezes que eles nem aparecem mais. Já chamamos o SOS Criança, que apenas levou o bebezinho deles embora. Já falamos com a Administração da quadra, com a Administração de Brasília e o que todos, TODOS eles dizem é que não podem fazer nada porque ali é área pública e eles tem o direito de estarem ali.

Ok. Essa parte eu entendo. O que eu não posso aceitar, até por ter passado mais uma noite em claro ouvindo a arruaça, é que o tal do direito deles de estarem lá implica no direito deles de ficarem às 3:30 da matina cantando como se fosse carnaval na Sapucaí, gritando como se fossem locutores da pecuária de Barretos. Chega ao extremo de uma vez a mulher ter ficado gritando que ninguém ia dormir naquela noite porque ela não queria dormir...

Então vamos lá. Todas as autoridades a quem pedimos ajuda para retirar eles de lá não fizeram nada nem por nós, nem por eles. Não moveram uma palha para garantir o nosso direito, de nós, os contribuintes e eleitores a uma noite de sono tranqüila. Nem por eles, que seriam os mais carentes de “cidadania”.
E porque?

Porque essa merda não existe. Porque as “otôridades” estão cagando se eles precisam de um tratamento para o alcoolismo, de paredes, de emprego. Ser bebum é a condição deles, assediar pessoas pedindo esmola é a atividade profissional deles, a parede do Banco do Brasil é a deles e teto, bem, isso eles já tem por causa do tal do direito de estar lá. E isso basta de cidadania para quem não paga imposto por ela....

06 April 2006


Eu já não me surpreendo com porra nenhuma vivendo nesse mundinho cão (sem ofensa aos meus queridos caninos que eu amo tanto).... Mas fala sério... tem gente que se supera mesmo!!!!

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Comerciantes londrinos tiveram uma idéia diferente. Para anunciar suas marcas, eles alugaram o abdômen de modelos, que desfilam sem camisa pelas ruas mais movimentadas da cidade. Todo mundo olha, é claro. Um amigo meu teria aí uma grande oportunidade para ficar rico, pois tem uma barriga que dá pelo menos umas quatro dessa aí.
Bom... Com um modelo desse aí, eu sei que eu olharia cooooommmmm certeza.....

EX-PRESO PEDE INDENIZAÇÃO POR EXCESSO DE ORGASMOS NA PRISÃO
Um ex-detento do presídio de Czarne (Polônia) pedirá ao Estado uma indenização por ter tido muitos orgasmos durante o cumprimento de sua pena. O homem afirma que durante anos fabricou lajes de concreto com uma máquina que provocava grandes vibrações, e que tinha que apertá-la contra o abdome para manter o controle sobre ela.

"As vibrações provocavam uma ejaculação a cada 30 ou 40 minutos, com o correspondente orgasmo, só que agora estou estéril, porque não tenho mais esperma", disse o ex-preso na carta enviada ao chefe da prisão, o tenente-coronel Franciszek Tarasewicz.

"O caso me surpreendeu muito, mas trato com absoluta seriedade, porque tudo é possível", comentou Tarasewicz, com quem o ex-preso quer se reunir para expor seu problema. O Diretor informou sobre o caso a seus superiores, porque, se as reclamações do ex-detento forem comprovadas, seu pedido de indenização, por mais estranho que pareça, pode ser justificado, já que durante o cumprimento da pena sofreu uma grave perda de faculdades.

HOMEM TENTA, EM VÃO, VENDER SUA ALMA NA INTERNET
Um rapaz de 24 anos tentou vender sua alma no mais popular site de leilões da China e conseguiu obter 58 lances antes de os operadores excluírem sua oferta da página.

"Foi apenas um impulso", afirmou o vendedor.O chinês explicou que o lance inicial por sua alma era de 10 yuanes (US$ 1,23, menos do que você gastou no almoço de hoje). Mas os responsáveis pelo site decidiram que a oferta não era apropriada e deletaram o anúncio assim que a notícia ganhou repercussão na imprensa. No entanto, 58 lances foram feitos e chegaram a registrar 681 yuanes (US$ 84, mais do que você gastou em almoço nesta semana).

fonte das notícias: UOL Tabloide