27 February 2008

Dessa coisa estranha ser mutante.





Não, não. Este não é um post relacionado aos X-men, embora eu quisesse muito ter o poder da Jean Gray. E dar uns pegas no Gambit dos desenhos. Mas enfim, voltando ao assunto, adoro "o ser" mutante.

Ou, como nas palavras do Raulzito, ser essa metamorfose ambulante.

Hoje eu olho para mim e me maravilho com a minha capacidade de mudar, me transformar, me mutar – mutatis mutandi – de acordo com as coisas que eu vivo e vivi.

Ah! Como é bom voltar meu olhar interior para um ano atrás e conseguir ver os primeiros brotos daquilo que viria a ser eu (atualmente) e do que virá a ser eu (talvez amanhã, talvez demore mais...).

Se tudo muda (até a ber..muda), eu sou apaixonada pelas mudanças que presenciei em mim e nos meus ao meu redor. A meu respeito, percebo como estou mais calma, mais paciente, mais entregue a novas experiências, mais devotada aos amigos queridos, mais vaidosa, mais feminina, mais esportista, mais reflexiva, mais sonhadora, mais apaixonável.

Apaixonável? Sim... Aberta a paixões. Não, felizmente as experiências nefastas do passado não conseguiram me fazer perder a fé em todo o amor que eu tenho para dar para alguém que mereça. E que desta vez, espero que eu consiga não só diferenciar a maçã extremamente podre das outras viçosas, mas sequer a compre, como fiz antes.

Mais um sinal de mudança? Caminhar às 7 da manhã. HahaHaha Eu, a junkie-mor, notívaga soturna, agora acordo às 7 da matina para caminhar, ver a cidade acordar e se preparar para todas as mudanças que ocorrerão naquele dia.

Como aquela serpente que sempre está a procura do rabo, como o símbolo do infinito, como a fênix na sua eterna dança de ser cinzas e voltar a ser fênix, estou me mutando todos os dias.

“Entre 8 e 80 existem 72 posições”. Esse é o mantra que lumina meu novo ser.