31 January 2007

Noivas fantasmas


As "noivas fantasmas" da China

Três criminosos mataram mulheres e as venderam para que fossem enterradas ao lado de solteiros. Informação de jornal chinês relata prática em Província isolada; crença em outra vida após a morte exige a noiva ao cadáver masculino.
O jornal chinês "Legal Daily", informa que três cidadãos foram presos por matar e comercializar "noivas fantasmas". Eram mulheres solteiras, compradas vivas com a promessa de casamento, mas que foram em seguida assassinadas para serem enterradas ao lado de homens adolescentes e solteiros, para assim acompanhá-los na vida eterna.
O costume de providenciar noivas, mesmo já mortas, para homens defuntos é reprimido pela legislação chinesa, mas bastante comum em aldeias isoladas da Província de Shaanxi, ao norte da China. Outros países asiáticos, como a Malásia, também têm por hábito sepultar casais que não se conheceram em vida, para que o homem não se sinta na outra vida desprestigiado pela ausência de uma mulher ao seu lado. O casamento após a morte é chamado em chinês de "minghun".
Seria teoricamente fácil encontrar a mesma quantidade de cadáveres dos dois sexos. Mas em algumas regiões rurais da China há um déficit de mulheres, que procuram empregos em áreas urbanas. Além disso, em todo o país, o aborto de fetos do sexo feminino levou a população masculina a se tornar bem mais numerosa.
Os pais de garotos mortos tentam comprar no mercado clandestino cadáveres de noivas fantasmas. Os casos relatados pelo "Legal Daily" ocorreram no final do ano passado. Yang Dongyan, 35, pequeno agricultor, disse ter "comprado" uma jovem com problemas mentais pelo equivalente a US$ 1.600, para revendê-la como noiva. Mas um agente funerário, Liu Shenghai, disse a ele que, se estivesse morta, a garota valeria muito mais. Dito e feito. Ela foi assassinada, e seu corpo, vendido por US$ 2.077.
Entusiasmado com a rapidez do lucro, Yang intermediou um outro cadáver e em seguida matou uma prostituta que costumava freqüentar. Conseguiu, porém, vender o corpo dela por apenas US$ 1.000, porque ela "era muito feia e já estava um pouco mais velha". O corretor disse ter apreciado o lucro rápido. E afirmou que recomeçaria novamente caso não tivesse sido preso - em companhia do agente funerário e de um terceiro cúmplice, encarregado de matar as vítimas.
As famílias camponesas chinesas são patrilineares. A mulher pertence à família do homem com quem se casou. Caso um homem morra adolescente (com 12 anos ou mais) ou excessivamente idoso, sem nunca ter-se casado, sua linhagem na próxima vida estaria, segundo a crença, comprometida. É por isso que, desde tempos imemoriais, famílias camponesas praticam a troca ou o comércio de cadáveres. Familiares mais pobres simplesmente sepultam junto o casal que não se conheceu em vida. Os mais ricos fazem ceia com carne de porco ou de carneiro.
Um absurdo. E ponto final!

22 January 2007

Blog For Choice - Pelo direito de escolher

Já fiz inúmeros posts a favor do aborto. Sou TOTALMENTE a favor do aborto, porque sou a favor da vida. Sou a favor da vida das mulheres que se arriscam fazendo abortos ilegais porque não tem outra alternativa.

Sim. Porque quem faz aborto, não tem outra alternativa.

Fazer um aborto não é bom. Não é gostoso. Não é relax. Não é uma coisa que se possa esquecer assim, click... do que a gente estava falando mesmo?

Bem... Dia 22 de Janeiro é o dia da blogagem coletiva pelo direito de escolha.

Eu vou copiar uma parte do post da Denise, porque achei muuuito interessante a questão do aborto na história... ou da história do aborto.. sei lá...


O Aborto na História - Blog for Choice Day

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 20 milhões dos 46 milhões de abortos realizados mundialmente, todos os anos, são feitos de forma ilegal e em péssimas condições, resultando na morte de, aproximadamente, 80 mil mulheres, por ano, vítimas de infecções, hemorragias, danos uterinos e efeitos tóxicos de agentes usados para induzir o aborto.

Quando grupos apresentam-se "pró-vida", não estão considerando a enorme quantidade de mulheres que morre todos os anos. A criminalização do aborto é cruel, porquê não muda a situação em que essas mulheres vivem, apenas as culpabiliza ainda mais e as faz correr risco de vida, especialmente as mulheres pobres.

É importante aprender com a história, pra entender o que se passa hoje. "Verdades" que parecem absolutas vêem sendo alteradas com o passar do tempo, mudando conforme mudam as conjunturas políticas e econômicas. Tendo sempre como principal vítima, a mulher.

O Aborto na História.

Aparentemente, desde que o mundo é mundo, as mulheres se vêem em situações em que não desejam - ou não podem - levar uma gestação à frente.

Já entre 2737 e 2696 a.C., o imperador chinês Shen Nung cita, em texto médico, a receita de um abortífero oral, provavelmente contendo mercúrio.(1)

Na antiga Grécia, o aborto era preconizado por Aristóteles como método eficaz para limitar os nascimentos e manter estáveis as populações das cidades gregas. Por sua vez, Platão opinava que o aborto deveria ser obrigatório, por motivos eugênicos, para as mulheres com mais de 40 anos e para preservar a pureza da raça dos guerreiros.

Sócrates aconselhava às parteiras, por sinal profissão de sua mãe, que facilitassem o aborto às mulheres que assim o desejassem.

No livro História das Mulheres - A Antiguidade, Georges Duby e Michelle Perrot afirmam que "se as mulheres desejavam limitar os partos, tinham de recorrer aos abortivos, cujas receitas são muito abundantes (...) O primeiro risco era, portanto, o da ferida de um útero ainda imaturo devido à juventude das esposas romanas; nese caso os médicos recomendavam mesmo o aborto, inclusive por meios cirúrgicos (sondas)".

Mesmo no Cristianismo, o aborto não foi, sempre, uma questão tratada como nos dias de hoje, São Tomás de Aquino, com sua tese da animação tardia do feto, contribuiu para que a posição da Igreja com relação à questão fosse bem mais benevolente, naquela época.

Foi apenas em 1869 que a Igreja Católica declarou que a alma era parte do feto desde a sua concepção, transformando o aborto em crime.

No século XIX, a prática de proibição do aborto passou a expandir-se com toda força, por razões econômicas, já que a sua prática nas classes populares podia representar uma diminuição na oferta de mão-de-obra, fundamental para garantir a continuidade da revolução industrial.

Essa política anti-aborto continuou forte na primeira metade do século XX, com exceção da União Soviética onde, com a Revolução de 1917, o aborto deixou de ser considerado um crime. Mas, na maioria dos países europeus, por causa das baixas sofridas na Primeira Guerra Mundial, o aborto continuava não sendo tolerado.

Na verdade, com a ascensão do nazifacismo, as leis antiabortivas tornaram-se severíssimas nos países em que ele se instalou, com o lema de se criarem "filhos para a pátria". O aborto passou a ser punido com a pena de morte, tornando-se crime contra a nação, a exemplo do que ocorreu em certo momento no Império Romano.

Após a Segunda Guerra Mundial, as leis continuaram bastante restritivas até a década de 60, com exceção dos países socialistas, dos países escandinavos e do Japão (país que apresenta lei favorável ao aborto desde 1948, ainda na época da ocupação americana)

Na década de 60, em muitos países, as mulheres passaram a se organizar em grupos feministas que começaram a exercer uma pressão no sentido de permitir à mulher a decisão de continuar ou não uma gravidez.

A primeira conquista histórica aconteceu nos Estados Unidos, há exatos 34 anos (por isso a blogagem hoje, em celebração à data). O julgamento do caso Roe x Wade (ROE v. WADE, 410 U.S. 113 [1973]) pela Suprema Corte Americana que determinou que leis contra o aborto violam um direito constitucional à privacidade, que a interrupção da gestação no primeiro trimestre apresenta poucos riscos à saúde materna e que a palavra 'pessoa' no texto constitucional não se refere ao 'não nascido'. Essas decisões liberaram a prática do aborto na América.

Hoje em dia, 26% dos países não permite o aborto legal, justamente os que têm maior número de mulheres pobres e marginalizadas. No Brasil, existem leis que garantem o direito ao aborto em casos especiais, mas sabemos que o processo é tão longo que, muitas vezes, as mulheres desistem de esperar e acabam recorrendo ao aborto clandestino

15 January 2007

Cenas bizarras


Em todo caos, existe a ordem.... Até na guerra, podemos ver momentos de amor... Esse gatinho é o máximo!


Realmente, a Deusa protege as crianças... Eu eu, com 29 anos tenho medo de sapo!



Essa foi tirada por mim, em uma quadra aqui de Brasília. Para vocês verem o nível do roubo de automóveis.