Três criminosos mataram mulheres e as venderam para que fossem enterradas ao lado de solteiros. Informação de jornal chinês relata prática em Província isolada; crença em outra vida após a morte exige a noiva ao cadáver masculino.
31 January 2007
Noivas fantasmas
Três criminosos mataram mulheres e as venderam para que fossem enterradas ao lado de solteiros. Informação de jornal chinês relata prática em Província isolada; crença em outra vida após a morte exige a noiva ao cadáver masculino.
Soprado por Sartaris às 11:57 AM 0 comentários
22 January 2007
Blog For Choice - Pelo direito de escolher
Já fiz inúmeros posts a favor do aborto. Sou TOTALMENTE a favor do aborto, porque sou a favor da vida. Sou a favor da vida das mulheres que se arriscam fazendo abortos ilegais porque não tem outra alternativa.
Sim. Porque quem faz aborto, não tem outra alternativa.
Fazer um aborto não é bom. Não é gostoso. Não é relax. Não é uma coisa que se possa esquecer assim, click... do que a gente estava falando mesmo?
Bem... Dia 22 de Janeiro é o dia da blogagem coletiva pelo direito de escolha.
Eu vou copiar uma parte do post da Denise, porque achei muuuito interessante a questão do aborto na história... ou da história do aborto.. sei lá...
O Aborto na História - Blog for Choice Day
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 20 milhões dos 46 milhões de abortos realizados mundialmente, todos os anos, são feitos de forma ilegal e em péssimas condições, resultando na morte de, aproximadamente, 80 mil mulheres, por ano, vítimas de infecções, hemorragias, danos uterinos e efeitos tóxicos de agentes usados para induzir o aborto.
Quando grupos apresentam-se "pró-vida", não estão considerando a enorme quantidade de mulheres que morre todos os anos. A criminalização do aborto é cruel, porquê não muda a situação em que essas mulheres vivem, apenas as culpabiliza ainda mais e as faz correr risco de vida, especialmente as mulheres pobres.
É importante aprender com a história, pra entender o que se passa hoje. "Verdades" que parecem absolutas vêem sendo alteradas com o passar do tempo, mudando conforme mudam as conjunturas políticas e econômicas. Tendo sempre como principal vítima, a mulher.
O Aborto na História.
Aparentemente, desde que o mundo é mundo, as mulheres se vêem em situações em que não desejam - ou não podem - levar uma gestação à frente.
Já entre 2737 e 2696 a.C., o imperador chinês Shen Nung cita, em texto médico, a receita de um abortífero oral, provavelmente contendo mercúrio.(1)
Na antiga Grécia, o aborto era preconizado por Aristóteles como método eficaz para limitar os nascimentos e manter estáveis as populações das cidades gregas. Por sua vez, Platão opinava que o aborto deveria ser obrigatório, por motivos eugênicos, para as mulheres com mais de 40 anos e para preservar a pureza da raça dos guerreiros.
Sócrates aconselhava às parteiras, por sinal profissão de sua mãe, que facilitassem o aborto às mulheres que assim o desejassem.
No livro História das Mulheres - A Antiguidade, Georges Duby e Michelle Perrot afirmam que "se as mulheres desejavam limitar os partos, tinham de recorrer aos abortivos, cujas receitas são muito abundantes (...) O primeiro risco era, portanto, o da ferida de um útero ainda imaturo devido à juventude das esposas romanas; nese caso os médicos recomendavam mesmo o aborto, inclusive por meios cirúrgicos (sondas)".
Mesmo no Cristianismo, o aborto não foi, sempre, uma questão tratada como nos dias de hoje, São Tomás de Aquino, com sua tese da animação tardia do feto, contribuiu para que a posição da Igreja com relação à questão fosse bem mais benevolente, naquela época.
Foi apenas em 1869 que a Igreja Católica declarou que a alma era parte do feto desde a sua concepção, transformando o aborto em crime.
No século XIX, a prática de proibição do aborto passou a expandir-se com toda força, por razões econômicas, já que a sua prática nas classes populares podia representar uma diminuição na oferta de mão-de-obra, fundamental para garantir a continuidade da revolução industrial.
Essa política anti-aborto continuou forte na primeira metade do século XX, com exceção da União Soviética onde, com a Revolução de 1917, o aborto deixou de ser considerado um crime. Mas, na maioria dos países europeus, por causa das baixas sofridas na Primeira Guerra Mundial, o aborto continuava não sendo tolerado.
Na verdade, com a ascensão do nazifacismo, as leis antiabortivas tornaram-se severíssimas nos países em que ele se instalou, com o lema de se criarem "filhos para a pátria". O aborto passou a ser punido com a pena de morte, tornando-se crime contra a nação, a exemplo do que ocorreu em certo momento no Império Romano.
Após a Segunda Guerra Mundial, as leis continuaram bastante restritivas até a década de 60, com exceção dos países socialistas, dos países escandinavos e do Japão (país que apresenta lei favorável ao aborto desde 1948, ainda na época da ocupação americana)
Na década de 60, em muitos países, as mulheres passaram a se organizar em grupos feministas que começaram a exercer uma pressão no sentido de permitir à mulher a decisão de continuar ou não uma gravidez.
A primeira conquista histórica aconteceu nos Estados Unidos, há exatos 34 anos (por isso a blogagem hoje, em celebração à data). O julgamento do caso Roe x Wade (ROE v. WADE, 410 U.S. 113 [1973]) pela Suprema Corte Americana que determinou que leis contra o aborto violam um direito constitucional à privacidade, que a interrupção da gestação no primeiro trimestre apresenta poucos riscos à saúde materna e que a palavra 'pessoa' no texto constitucional não se refere ao 'não nascido'. Essas decisões liberaram a prática do aborto na América.
Hoje em dia, 26% dos países não permite o aborto legal, justamente os que têm maior número de mulheres pobres e marginalizadas. No Brasil, existem leis que garantem o direito ao aborto em casos especiais, mas sabemos que o processo é tão longo que, muitas vezes, as mulheres desistem de esperar e acabam recorrendo ao aborto clandestino
Soprado por Sartaris às 8:17 PM 4 comentários
15 January 2007
Cenas bizarras
Em todo caos, existe a ordem.... Até na guerra, podemos ver momentos de amor... Esse gatinho é o máximo!
Realmente, a Deusa protege as crianças... Eu eu, com 29 anos tenho medo de sapo!
Essa foi tirada por mim, em uma quadra aqui de Brasília. Para vocês verem o nível do roubo de automóveis.
Soprado por Sartaris às 8:04 PM 2 comentários