25 November 2007

Ode ao que tem o verde



Nesse dia a dia louco
Nessa maluquice cotidiana
Nessa insanidade corriqueira
Nessa esquizofrenia diária
É o teu verde que me acalma.

Dessas imensidão de mundo
Dessas infinitas incertezas
Dessas múltiplas possibilidades
Dessas inúmeras opções que eu não quero
É o teu verde que me dá norte.

Na minha vergonha
Na minha timidez
Na minha adolescência tardia
No meu sorriso embasbacado
É o teu verde que me ilumina.

Na falta de coragem de dizer
Na falta de intimidade para ser
Na falta de contato para ter
Na falta de carinho para receber
É o teu verde que preenche meus sonhos.

Amor distante tem sim um charme
Amor secreto tem que ser revelado
Amor homérico tem tudo para dar certo
Amor platônico tem a ânsia de ser concretizado
E ao teu verde, juntar meu marrom,
para então fazermos arte.

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